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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Iracema, a virgem dos lábios de mel



"No litoral do Ceará, o português Martim é ferido por uma índia tabajara. Ao ver que havia atingido um inocente, a moça o leva para a cabana de seu pai, o pajé da tribo. O jovem casal se apaixona, mas Iracema deveria se manter virgem por ser consagrada a Tupã. Desse amor impossível nasce Moacir, fruto da relação tantas vezes trágica entre a indígena e o português."
Essa é a sinopse de Iracema, romance de José de Alencar, publicado em 1865, que retrata a relação proibida entre a índia Iracema e o português Martim, tendo como pano de fundo as origens do Brasil.

Confesso que não achei essa obra tão grandiosa quanto as obras machadianas; mas é digna de nota, uma vez que José de Alencar mantém ritmo e poesia, valendo-se, nas descrições e diálogos, de uma linguagem que lembra muito um texto teatral. O autor utiliza constantemente a forma figurada, comparando ações, emoções e sentimentos das personagens com animais, vegetação e outras características da selva. Vale à pena dar um conferida nesse clássico da literatura brasileira, Iracema, a virgem dos lábios de mel.

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